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Vestir-se bem, gastar pouco

14/03/2010

É cada vez mais visível o esforço das grandes lojas de departamento para se tornarem, literalmente, fast fashion. Prova disso, é a nova coleção da Renner que chega nas lojas nesta semana

Quem sai ganhando nesta história? Nós, os chamados “consumidor final”, que conseguimos comprar peças chaves e atualizadoras de looks por preços bem justos. Aliás, já sabemos que estar na moda não significa gastar rios e rios de dinheiro.

A C&A, que já vem desenvolvendo seu lado fashion há algumas estações, renovou sua parceria com estilistas e marcas de renome e, nesta estação, podemos aguardar por peças da Espaço Fashion e do Alexandre Herchcovitch, que cuidou da ala infantil da grande marca.

Além disso, o próprio time de criação da C&A tem se esforçado para criar peças bacanas a baixo custo, o que é característico da marca no Brasil.

Outra novidade é que, para representar o inverno 2010, a C&A escalou um time de tops: Carol Ribeiro, Isabeli Fontana e Ana Beatriz Barros. Todas incríveis e brasileiríssimas! Não é o máximo?

Short jeans detonado da C&A

Boyfriend blazer da C&A, dá super pra usar com o shortinho detonado

O ruim disso tudo é que pouquíssimas dessas lojas se lembram da ala masculina. Ah! E vale lembrar que, mesmo com tanta disposição de produtos legais, é preciso saber garimpar.

Algo me diz que o inverno promete muito estilo. Vamos começar nossa lista de desejos? Quem quiser companhia e palpite durante as compras, pode me chamar. Hahaha

Marcos “Pablito” – @rabiscando

O novo básico

03/08/2009

Em tempos de crise, o barato torna-se o básico da moda! É o indispensável “pretinho básico” cedendo espaço às peças mais baratas e não menos interessantes.

Não, isso não significa que as pessoas deixaram de se vestir bem e muito menos que foram do luxo ao lixo. Gastar pouco não é sinônimo de vestir-se mal.

“Finalmente! O barato é o novo preto!”. Charge do “The New Yorker”.

“Finalmente! O barato é o novo preto!”. Charge do “The New Yorker”.

Nos últimos dias 27, 28 e 29, aconteceram os desfiles do Mega Polo Moda. O evento é inspirado nas grandes semanas de moda, porém, seu foco é voltado para outro público. O Mega Polo Moda é uma espécie de shopping, ou melhor, um conglomerado com cerca de 400 lojas atacadistas, localizado no bairro do Brás, conhecido pelo intenso comércio de roupas, em São Paulo. Esta semana de moda apresenta aos consumidores e lojistas de vários lugares do país as tendências da próxima estação e mostra que este setor ganha cada vez mais destaque no cenário da moda brasileira.

Como é de se imaginar, as peças apresentadas não possuem nada conceitual, ou seja, os looks são essencialmente comerciais e é exatamente essa característica que o público do evento aprecia, além do preço, claro!
Organizado como qualquer outra semana de moda do país, o evento possui um line-up recheado de marcas e conta também com um casting estrelado. Na última edição, nomes como Isabella Fiorentino, Isis Valverde, Carlos Casagrande e Murilo Rosa, desfilaram para algumas marcas.

Mega Polo Moda: roupas baratos e na moda.

Mega Polo Moda: roupas baratas e na moda.

Outra alternativa para compor um visual legal sem gastar muito são os brechós que, cada vez mais descolados,  invadiram de vez o cenário da moda no Brasil. Ao comprar em um brechó, você consegue assegurar que poucas pessoas terão uma peça parecida com a sua. No entanto, é preciso saber garimpar! Senão, você acabará levando gato por lebre ou não encontrará nada bacana. Para evitar que esse tipo de situação aconteça, a ex-VJ e atual apresentadora da Fashion TV, Carla Lamarca, e suas sócias, Samantha Barbieri e Daniela Klaiman, inauguraram nesta semana uma loja com um novo conceito, a Super Cool Market . A loja compra e vende roupas semi-novas e, além disso, disponibiliza um espaço para coleções de novos estilistas e ainda produz, a cada estação, peças que estejam super na moda com a etiqueta da Super Cool Market.

Interior da Super Cool Market e camisas produzidas pela marca própria.

Interior da Super Cool Market e camisas produzidas pela marca própria.

O que faz com que a Super Cool Market não seja um brechó é o processo de seleção pelo qual as peças que serão vendidas no espaço precisam passar, as sócias só aceitam peças que estejam na moda. A loja nasceu para incentivar a reciclagem e reutilização das roupas, contribuindo assim para a redução do impacto social e ambiental gerado pela produção têxtil.

A Super Cool Market possui ainda um projeto que determina que as peças não comercializadas em 30 dias serão doadas para uma instituição diferente todos os meses. As sócias querem que o novo negócio seja um tipo de fast fashion com preços mais baixos.

Samantha Barbieri, Carla Lamarca e Daniela Klaiman

Samantha Barbieri, Carla Lamarca e Daniela Klaiman

Outra forma de compra e venda de roupas que vem crescendo muito no Brasil são os chamados Outlets. Inspirados em modelos internacionais, estes lugares reúnem peças de coleções passadas de estilistas e marcas renomadas e vendem tudo a um preço muito mais em conta do que nas lojas. Para conhecer vários Outlets e saber o que se pode esperar de cada um deles, incluindo preços e produtos, vale a pena consultar esta matéria publicada no site da Elle.

Um grande exemplo da ascenção deste mercado em terras tupiniquins é o recém-inaugurado Outlet Premium, que fica próximo à São Paulo e disponibiliza quase 90 grifes internacionais e nacionais a preços bem camaradas.

Outlet Premium

Outlet Premium

A novidade agora é que os Outlets partiram também para o mundo virtual. É cada vez mais comum acharmos clubes de compras na internet que vendem marcas legais a preços mais legais ainda. Exemplo desses clubes são o Privalia, o BrandsClub, o SuperExclusivo e o Coquelux. No entanto, para participar de alguns destes clubes é necessário ser convidado por um membro, o que não é tarefa tão difícil assim, outros destes sites possuem até lista de espera, onde a qualquer momento você poderá ser convidado a adentrar o mundinho do comércio eletrônico segmentado.

Apesar do “bum!” das compras online, não podemos esquecer também de visitar as lojas e, principalmente, as boas e velhas de departamento, que são sempre as melhores alternativas para quem quer gastar pouco. É possível comprar roupas legais na C&A, na Renner, na Riachuelo ou na Marisa, por exemplo? Sim, é mais do que possível! Independente do lugar em que você faça compras, o que realmente conta é o bom senso e o bom gosto!

Já está mais do que na hora de tirarmos esta cultura de que roupa barata é sinônimo de cafonice! Para conferir produções baratinhas feitas em lojas de departamento pelo pessoal do Chic, site da Glória Kalil, clique aqui, aqui, aqui e aqui.

De fato, etiqueta não significa bom modelo e, muito menos, boa qualidade. Tanto que, recentemente, a C&A estabeleceu uma parceria com o renomado estilista brasileiro Reinaldo Lourenço e, juntos, lançaram uma coleção feminina que ferveu nas lojas. Talvez quem procure ainda encontre algo nas araras da C&A.

Coleção do Reinaldo Lourenço para a C&A.

Coleção do Reinaldo Lourenço para a C&A.

Para finalizar este enorme post, indico para as pessoas que gostam de promoções que sigam o BazarPop, um site onde você encontra as melhores alternativas de bazares, liquidações, promoções, lojas e produtos, ou seja, um guia de compras completo que vale a pena consultar sempre!

É…  Viram só?! A moda está cada vez mais democrática por isso, hoje, só se veste mal quem quer!

Marcos